terça-feira, setembro 23, 2008

[as igrejas modernas]

O comércio da ilusão não é mais exclusividade de Roma. As igrejas se multiplicaram na era da propaganda. Onde o homem se sentar poderá ver o paraíso desenhado no teto.
Os mercadores de sonhos estão camuflados e diluídos na imensa fauna social originada pelas teses liberais. Tudo é interpretado sob a ótica dos mercadores / Tudo cheira à feira!... E quanta coisa é em vão desperdiçada!
Onde reina a democracia, reina a bagunça. O platonismo popular se terrificou. Forjam-se ídolos artificiais projetando sombras na rocha gelada do nosso cérebro. Os nossos melhores poetas, os poetas perdidos, estão submersos pela imensa camada de bosta cultural que a indústria caga sobre nós.

Nenhum comentário: